segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Olha só aonde chegamos! Voltando-me para trás, a impressão que eu tenho é a de uma trajetória de resistência. Foi necessário insistir para hoje termos algo para relembrar. Reagimos para suportar um relevante e intenso período de tempo. É inegável que nos proporcionamos uma bárbara e nova visão da vida, principalmente por meio dos detalhes que nos fizeram crescer. Experiências únicas me incentivaram à sensibilidade racional e ao amadurecimento. Ficou claro que o acaso nunca se encaixou em nosso contexto, até porque sempre tivemos noção do que a liberdade verdadeiramente é. A capacidade de aceitar desafios, sem ter ideia de sua abrangência, nos reduz à vulnerabilidade, a nossa principal vilã. Ao chegar nesse ponto, tudo parece ter se resumido a cláusulas previamente acordadas e que te levarão às lamentações. E, apesar disso, você se arrisca e se une com quem pretende redesenhar uma história contigo. E redesenhou. E registrou na eternidade. E te concedeu percepções extrassensoriais. Eu amei. Eu amo.


sábado, 21 de abril de 2012

Se agora eu parar e olhar para trás, verei o quão engraçado foi o início do primeiro capítulo desta história. Talvez a graça tenha se dado pela espontaneidade das situações que nós nos propusemos, também de maneira natural. Essa naturalidade trouxe, de cara, algumas adversidades que foram transpostas e se transformaram em crescimento pessoal. Hoje eu posso dizer que não havia momento mais oportuno para a sua chegada, onde desde então eu só tenho a te agradecer. Com o tempo, a ordem regular das coisas acarretou em outras contrariedades que foram capazes de nos fazer temer. A sua persistência e paciência carregaram esta história nas costas. Provavelmente eu tenha contribuído passivamente. A sua insistência e choro carregaram esta história nas costas. Provavelmente eu tenha contribuído com egoísmo. Sabe, apesar de tudo, eu só queria que você verdadeiramente acreditasse no que eu digo que sinto. Eu não quero te fazer pensar que eu me habituei a passar tempos desagradáveis, muito menos que simplesmente não suporte mais viver como vivo há alguns meses. É importante para mim aprender contigo. É relevante para mim constatar que a sua presença só tem me feito bem. Eu não quero que minhas falhas sejam suficientes para anular qualquer uma de nossas projeções futuras. Tenta entender que há sinceridade. Tenta entender que eu estou por você.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

"Desviar para ficar livre" seria o sucinto objetivo de uma fuga. Mas e quanto a prática? Até onde é medida a linha tênue entre ser liberto e sucumbir? Que tipo de escape a fuga garante? Será que o fato de desaparecer faz com que deixemos de carregar o círculo de pensamentos maçantes? Conseguir se retirar te permite se livrar do que te ameaça, te cansa e/ou te causa dor? O tempo é realmente um bom cicatrizador? Marcas e traumas podem ser consequências de uma boa cicatrização? Sabe, eu mesma venho procurando todas essas respostas. Minha conclusão até então? Bem, ou a utopia objetivada em ser um fugitivo serve como um mero suspiro de esperança para o sofredor, ou ninguém nunca soube sumir de si mesmo.